Já que estamos falando bastante de Death Angel nos últimos dias, nada melhor que aproveitar para comentar um pouco sobre os álbuns dos caras – verdadeiras pérolas do Thrash Metal.
Claro que adoraria poder falar bastante sobre cada álbum, mas, sabe como é, em blog a coisa tem que ser direta, poucas palavras.
Então vamos lá;
The Ultra Violence (1987)
Começar falando do The Ultra Violence é meio covardia. Boa parte do show atual da banda é composto por sons desse maravilhoso álbum. A banda vinha embalada pelo lançamentos das demos, Heavy Metal Insanity e Kill As One (essa teve produção de Kirk Hammett do Metallica). Apesar da gravação não ser lá essas coisas – claro, os caras eram “pivetes” nessa época – o tracklist é composto por nada menos que Thrashers, Evil Priest, Voracious Souls, Kill As One, Mistress Of Pain, entre outras tijoladas. Riffs clássicos, refrões fortes... Falar o que mais? Clássico!
Frolic Through The Park (1988)
O segundo álbum dos caras veio na linha do anterior, só que com algumas “inovações”, como influências inusitadas – que mais tarde seriam adotadas de vez em Act III – do funk e fusion. Como o anterior, é um álbum excelente, como músicas como 3rd Floor, Bored (a mais famosa do disco!), Confused, Mind Rape, entre outras. Destaque também para o cover de Cold Gin do Kiss. Apesar de ainda serem bastante jovens na época, o guitarrista Rob Cavestany já se destacava com seus solos e riffs animalescos.
***Vamos pular o ao vivo Fall From Grace (1990), afinal, estamos falando de álbuns de estúdio apenas! rs...
Act III (1990)
Esse pode dividir opinões!
Enquanto muitos acusam os caras de abandonarem o Thrash, outros veneram Act III como o melhor álbum do quinteto – fico com a segunda opção! (inclusive disse ao Mark, que confessou também adorar esse álbum!)
Act III é irretocável! Tem o Thrash furioso e técnico em músicas como Seemingly Endless Time, 2 Stop, Disturbing The Peace, The Organization, Stagnant, EX-TC e Falling Sleep, além das cheias de groove Discontinued e Veil Of Deception – sem contar a belíssima semi balada A Room With A View. Coincidência ou não, foi o único álbum lançado por uma major (Geffen). Como eu adoraria ter recebido esse álbum na época de seu lançamento, para resenhar! É 10 na cabeça!
***Bom., todos sabem que um grava acidente com o tour bus da banda, na turnê de Act III, colocou o batera de molho por mais de um ano, o que causou o fim prematuro do Death Angel nos anos 90...
Fora o vocalista Mark Osegueda, os outros continuaram com o nome de The Organization, onde lançaram dois álbuns (The Organization, 1993 e Savor The Flavor, 1995)
Curiosamente, perguntei recentemente a Mark Osegueda o porque dele ter ficado fora da música durante tanto tempo. Ele disse que “quis esfriar a cabeça, ficar com a família, mas que sabia que ia voltar, pois não vivia sem a música”.
E em 2001, eles voltaram!
The Art Of Dying (2004)
Apesar de muitos considerarem The Art Of Dying como o mais fraco da carreira do Death Angel, penso que eles estão longe de fazer um álbum ruim. Não sei se pela emoção de ter a banda de volta, ou por apenas gostar muito desse álbum. Impossível não gostar de músicas como Thrown To The Wolves, 5 Steps Of Freedom, Thicker Than Blood, Spirit, a “quase Whitesnake” Word To The Wise, além das outras. Se não é um álbum maravilhoso, é ainda assim, muito bom! Nesse álbum a banda vinha com a mesma formação dos anteriores, com exceção do guitarrista Gus Pepa, que foi substituído por Ted Aguilar.
Killing Season (2008)
Considero Killing Season como uma contiuação mais que natural de The Art Of Dyig – se fizessem um álbum duplo com os dois, para mim o nível seria o mesmo. Daqui saem ótimas músicas como Lord Of Hate, Sonic Beatdown, Dethroned (excelente!), Souless e Ressurrection Machine – apenas para citar. Infelizmente esse seria o último álbum de estúdio com o baixista Denis Pepa e o batera Andy Galeon.
***Em 2009 foram lançados o DVD ao vivo Sonic German Beatdown e o CD ao vivo Sonic Beatdown – Live In Germany (que nada mais é que o áudio do DVD)
Relentless Retribution (2010)
O recém lançado Relentless Retribution é o que mais chega perto dos dois primeiros álbuns do Death Angel, resgatando pra valer as raízes do Thrash, com riffs acelerados – mas sem deixar a técnica de lado – e a velocidade dominando o álbum. Não sei dizer se a entrada de Damien Sisson (baixo) e Will Carrol (bateria) tenha influenciado, mas é sem duvidas o álbum mais raivoso dos caras. A faixa título é sensacional. Em Claws In So Deep, a impressão que temos é que os vocais foram feitos pelo Schmier do Destruction (a semelhança assusta – inclusive no som!). A maior prova da selvageria está na capa, a melhor definição para "retribuição implacável". São 12 sons animais, que provam – para a alegria de fãs como eu – que o Death Angel continuará por mais um bom tempo, firme e forte!
E não se esqueça!
Dia 01 de Novembro tem show especial dos caras no Blackmore Rock Bar (Moema/SP)
http://www2.rockbrigade.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2572&Itemid=1
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Abraço,
Luciano
finalmente, um sujeito, fez oque muitos deveria fazer, ouvir, o som dos cara e comentar. o mp3, foi a maior evolução tecnologica, que facilouto para minhares de pobres a ouvir o impossivel, já que os determinados sistema, nos privou de conhecer essas bandas. exemplo, eu ainda adolescente, saquei um dvd, que saia nas locadora, mas peguei emprestado um desses dvd, rock hology, e tem um que de capa está o Death Angel, e claro, senti falta de ter visto eles, uma entrevista curta e uns trecho do som dele, etc, com oacontece de qualquer banda que saia na coleção mencionada.
ResponderExcluirdesculpe, quid dizer de capa estava o Sepultura, e incluindo no conteúdo do dvd, o Death Angel.
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