Fotos por Luciano Piantonni:
Realizei mais um sonho!
Consegui ver de pertinho o trio fabuloso, Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart!
Sem me gabar, mas todos sabem que essa coisa de show é algo meio comum para mim, mas nesse caso... Não tô acreditando no que vi, até agora!
Foram 3 horas que vão deixar saudades!
Chegamos ao estádio do glorioso Tricolor e logo de cara, achei que o público fosse desapontar (mais tarde descobri que 38.000 pessoas compareceram a esse show, ou seja, pode até não ser muito, mas 38.000 pessoas são um bocado de gente, não é!?... )
Foi um dos shows mais tranqüilos da minha vida. Não tinha empurra-empurra, não tivemos que esperar muito, tudo na mais perfeita tranqüilidade.
Assim que entramos, fomos conferir os itens do “merchan” da Time Machine Tour.
Se não me engano, eram cinco modelos de camisetas masculinhas, duas femininas, tour book, bottoms, DVD’s, CD, calcinhas, cordões e palhetas. Compramos duas camisetas (eu e minha mulher) e um jogo de palhetas muito legal.
Não esperamos mais que trinta minutos para as luzes se apagarem, quando então, começou a rolar um “filminho” do Rash – muito bem sacado, por sinal!
Explorando bastante o conceito de maquina do tempo, a banda fez um espetáculo fenomenal!
Abriram o show com The Spirit Of Radio, dando sequencia com Time Stand Still, Presto, Stick It Out, Workin’ Them Angels, Leave That Thing Alone, Faithless, BU2B, Freewill, Marathon e Subdivisions.
Disseram que o Geddy Lee não estava muito bem de saúde, que estava tomando remédios e tal... Agora, me diz: se doente ele é assim, imagina se estivesse 100%!?
Uma pausa de vinte minutos para os “veteranos” senhores respirarem – e nós também! – que foi anunciado de forma divertida, como “devido a idade avançada dos músicos, faremos uma pausa”...
Nessa hora a emoção era ainda maior, pois sabíamos que eles iriam tocar o aclamado Moving Pictures na integra!
E mais uma vez eles entraram com o filme/intro do Rash, indo para Tom Sawyer.
E conforme o “combinado”, emendaram com Red Barchetta, YYZ (quase chorei nessa!), Limelight, The Camera Eye, Witch Hunt e Vital Signs. Pronto, eu tinha visto essa obra prima ao vivo!
Meu Deus, Lee, Lifeson e Peart fizeram mais que um workshop, poucos metros de distância de meus olhos!
E o segundo set continuou com Caravan (excelente música nova!), o esperado solo de bateria do “robô” Neil Peart – que impressiona cada vez mais –, Closer To The Heart, 2112 (Overture e The Temple Of The Syrinx) e Far Cry.
O Bis (sim, eles ainda fizeram Bis!) teve La Villa Strangiato e Working Man.
Definitivamente, um show para figurar o meu TOP 5, lado a lado com a primeira posição (que foi o AC/DC, em 1996, no Estádio do Pacaembu).
Assim que os músicos deixaram o palco, mais um filme, dessa vez, com a participação da dupla de atores do filme “Eu te amo, cara” (filme que o Rush participa tocando Limelight), que renderam impagáveis minutos de risos, com a invasão do camarim do trio.
Ao termino desse espetáculo nota 10, uma constatação: esses três senhores não são humanos, não! – quero envelhecer como eles!
Nenhum comentário:
Postar um comentário