terça-feira, 19 de abril de 2011

Motörhead no Via Funchal ...e assistindo ao filme do Lemmy!




O Motörhead acabou de lançar um álbum maravilho (The World Is Yours) e como já é de costume, veio para o Brasil em mais uma tour de sucesso.

Conseguimos uma entrevista com o batera Mikkey Dee, o qual sou fã desde os tempos de King Diamond – e embora eu fosse bastante fã de Motörhead, isso só aumentou quando Mikkey entrou na banda no inicio dos anos 90... Portanto, entrevistar o cara seria mais que um sonho!


Com a entrevista agendada pela gravadora, chegamos ao Via Funchal por volta das 17h20 do sábado.
Enquanto aguardávamos pela banda, aproveitamos para rever amigos da imprensa e a bela (e gente boa!) vocalista do Madame Saatan, Sammliz.
Depois da entrevista, tínhamos a tarefa de entregar uma caricatura feita pelo nosso brother Wiliam, para Lemmy.

Caricatura do Lemmy feita por Wiliam Pereira:



Meia hora mais tarde, eis que os caras aparecem e cada um vai para seu camarim.
Fomos chamados para a entrevista com Mikkey, que ficava bem ao lado do palco (apenas Phil Campbell ficava num camarim no andar de baixo...)


E Mikkey nos recebeu com a maior simpatia do mundo!
A entrevista foi curta, mas foi direcionada a ele, afinal, é um dos maiores baterista do mundo!
Enquanto ele respondia as últimas perguntas, a cada 2 minutos algum integrante da equipe dos caras batia na porta e acelerava o cara.

Mikkey na entrevista:

Ao término, ele ainda tirou uma foto conosco e saiu correndo para o palco (incrível que ele subiu na batera, sentou e tocou, sem cerimônias ou frescuras!)
Pudemos assistir a passagem de som da banda, que foi bem curta, mais para ajustar tudo, mesmo.

Nós e Mikkey Dee:


Lemmy na passagem de som: (mesmo tremida, dá pra ter uma idéia de onde eu tava!)


Quando saiu do palco, Mikkey  veio até nós e pediu mil desculpas pela correria, ficando um pouco com a gente ao lado do palco.
Foi aí que reparei no jeitão de Lemmy, que saiu do palco, e passou ao nosso lado, com um andar meio estranho (meio Eddie – aquele que entra caminhando nos shows do Maiden!)

Enquanto que Mikkey e Phil caminhavam livremente, Lemmy saia amparado por alguém da equipe, com seguranças por perto...
Em seguida, foi a vez da banda de abertura (que não faço a menor idéia do nome!) fazer um dos piores shows de abertura que eu já presenciei! (na verdade, escutei, pq não tive saco sequer pra olhar pro palco)

E os caras saíram muito xingados! Bota prejuízo nisso!
Enquanto esperava pra entregar a caricatura, Lemmy recebeu com muito custo, a revista Veja para uma curta entrevista.
Ele queria mesmo era farra com algumas groupies – aliás, será que ele dá conta disso ainda?

Claro que minha espera foi em vão, pois logo em seguida eles estavam ao nosso lado, prontos pra entrar em cena.
Ao menos foi bom demais ter visto todo o aquecimento do fabuloso Mikkey!
Lemmy ficou estático, sem olhar pro nada, ou para ninguém, só esperando a hora de entrar no palco.
Minha visão do show foi uma das melhores que se podia esperar de um show do Motörhead – de lado, com toda a visão da bateria de Mikkey, do lado de Lemmy!
O show foi maravilhoso!

Foto da minha visão do palco:


Basta conferir o que eles tocaram, na seguinte ordem: Iron Fist, Stay Clean, Get Back In Line, Metropolis, Over the Top, One Night Stand, Rock Out, Guitar Solo, The Thousand Names of God, I Got Mine, I Know How to Die, The Chase Is Better Than the Catch, In the Name of Tragedy (Mikkey solo), Just 'Cos You Got the Power, Going to Brazil, Killed by Death, Ace of Spades e Overkill.

Fotos do palco:


Legal que dava pra ver os baixos e o equipamento do Lemmy:



Impressionante como Mikkey senta porrada em sua bateria, e ainda agita o show inteiro!
Engraçado que Lemmy no palco surpreende, pois toca muito e canta normalmente (sem demonstrar aquela imagem de velho caquético que apresenta fora do palco!)

Mikkey ao vivo:


Assim que o show terminou, ele voltou para o camarim com seu “jeito Eddie” de andar e lá se trancou com as moças...
O tour manager havia garantido que ele receberia a homenagem, mas ele só queria farra (não sei como!) e de lá, saiu direto para o hotel!

Sinceramente?
Ele não precisava disso, mas enfim, senti pena, nada além disso!
O cara fez um show maravilhoso, e é isso que interessa. Esperar algo desses “artistas”, não dá!

A única coisa que achei uma falta de respeito gigante, foi que o tour manager viu o desenho, viu o puta trabalho caprichoso do artista pra fazer a caricatura, mas preferia “puxar o saco” do Lemmy, em vez de deixar que fosse entregue um presente para o cara. Mas tudo bem, coisas do mundo do Rock...
Eu que não iria no hotel atrás do cara! Tenho mais o que fazer!

Confira um trechinho do solo de bateria de Mikkey Dee (dá pra ver Lemmy sendo abanado pelo roadie, com uma pele de bateria!):



E falando em Lemmy, hj fui assistir o filme Lemmy: 49% Motherf**ker 51% Son Of A Bitch, como convidado, em um a sala de cinema de SP.

Cartaz do filme:


Junto comigo estavam meus amigos do programa Wikimetal (Nando, Daniel e Rafael), Felipe Machado (Estadão) e mais duas pessoas que não me lembro de quais veículos - num total de 7 pessoas!
Muita boa a sensação de ter uma sala de cinema vazia! rsrs...

Falando do filme, vi coisas muito legais como a rotina de Lemmy (nossa como ele fuma!), sua coleção de material da 2ª guerra mundial (além de outras!), suas bagunças, além de muitos depoimentos e algumas cenas de backstage do Motörhead.


Com o Metallica ele protagoniza uma das partes mais legais do filme, como quando participa de um show deles tocando Damage Case na integra!
Apesar do jeito durão, se engana quem pensa que o cara é um completo ogro. Dá pra sentir uma certa tristeza (emoção!) nos olhos de Lemmy, em alguns depoimentos.
Outro que aparece como destaque é o filho de Lemmy, que fala coisas muito legais do pai.
Acho que a maior dificuldade é entender o "inglês" de Lemmy! rsrs... (comentário também  feito por outras pessoas que assistiram!)
Mas como fã de Motörhead, o filme é uma maravilha e vale cada segundo!
É bem capaz que seja lançado por aqui, mas por enquanto, só nas telonas!

Trailer:




Um comentário:

  1. Lemmy também recebeu seu amigo e companheiro de Head Cat, o Slim Jim, que era do Stray Cats e estava em São Paulo pra tocar na Virada Cultural com seu projeto solo Slim Jim Phantom ;) A produtora e a fotógrafa da Virada estavam acompanhando ele.
    Mas foram só essas pessoas e as groupies que foram recebidas no camarim dele, mesmo.

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