Formado no inicio da década de 80, no Canadá, o Anvil sempre foi uma banda estranha (em reconhecimento, claro!)
Podemos dizer que trata-se de uma banda “cult”, já que por mais que o som fosse bom (maravilhoso!), os caras estivessem na correria, sempre parecia que faltava algo – já que nunca decolou.
E não é que quase trinta anos depois de seu surgimento a banda conseguiu chamar todas as atenções para si?
Graças ao filme Anvil! – The Story of Anvil, lançado no ano passado, o hoje trio liderado pelo carismático (engraçado!) Steve Kudlow, vocalista e guitarrista, popularmente conhecido como Lips, conseguiu a exposição que tanto sonharam ao longo de todos esses difíceis anos de estrada.
Sempre acompanhado de Robb Reiner (bateria, etambém fundador) eles protagonizam um festival de bizarrices e muita emoção.
Aliás, assistir Anvil! – The Story Of Anvil sem se emocionar é algo para poucos.
No filme são narrados os perrengues que a banda passou – e passa – com muita fidelidade.
Difícil acreditar que eles tenham suportado tanto tempo, vivendo tantas encrencas e dificuldades – não dá pra dizer que eles não amam o que fazem!
No filme, Lips e Reiner aparecem trabalhando em empregos “comuns”, enquanto “sonhavam” com a fama – isso faz com que as pessoas sintam um mix de pena e humor já que os caras já são bem tiozinhos.
Apesar de estar na banda há menos tempo (1996) o baixista Glenn Glyorffy também participa do “drama” vivido pelo Anvil.
O diretor Sascha Gervasi conhecia bem o território em que estava pisando, afinal, o cara foi roadie da banda nos anos 80.
Foram retratados momentos de puro embaraço, como quando aparece Lips pegando dinheiro emprestado com sua irmã para finalizar o álbum This Is Thirteen – sem contar as brigas infantis dele com Reiner...
Entre as trapalhadas, estão depoimentos de famosos como Lars Ulrich, Slash,Lemmy, entre outros, falando da importância do Anvil para a cena.
E o mais louco disso tudo é que deu resultado, já que após o boom inicial promovido pelo filme, a banda foi chamada para abrir shows de medalhões como AC/DC, Saxon, além de participarem de diversos festivais.
Hoje eles tem uma agenda apertadíssima.
Por mais que o filme parece forçar, a real que podemos sentir do Anvil é que a banda É SIM, UM GRUPO INJUSTIÇADO!
Com uma discografia que possui clássicos como Hard’n’Heavy (1981), Metal On Metal (1982), Forged In Fire (1983), Strenght Of Steel (1987) e Pound For Pound (1989), o Anvil merecia muito mais dentro de um estilo em que eles figuram tranquilamente como um dos criadores.
O bom é que o filme resgatou de vez a banda, gerando muito interesse pelo som do trio.
Uma visita ao Brasil é mais do que bem vinda!
Vamos torcer, não custa!
http://www.youtube.com/watch?v=FF4H8lB2Y_o
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