sexta-feira, 28 de maio de 2010

MADGATOR: Virtuosismo e Feeling na medida exata!



Muitas bandas tentam provar através do virtuosismo que um time cheio de craques ganha jogo e quebra a cara.
É a mesma coisa no futebol... Nem sempre aquele time dos sonhos é quem leva o caneco no final da competição.
As pessoas reclamam que muito virtuosismo cansa a música – eu particularmente discordo, pois acho o Dream Theater maravilhoso!
O problema é quando se mete a “virtuosa” e não leva jeito (tem uma porrada de banda assim por aí, melhor nem falar...)
Para o bem do Metal nacional, o Madgator é exceção!
Os caras acabam de lançar pela Voice Music o seu full lenght, auto-intitulado que se eu tivesse que dar uma note, seria 10 com certeza!

Além de contar com um time de fazer inveja, o disco dos caras tem feeling de sobra para não cair na chatice – Você fica com os refrãos na cabeça por um tempão!
Dá para dizer que o som executado pelo quarteto paulista fica entre o Hard, Metal e o Progressive, com peso e muito bom gosto.
Formado por André Recasens (vocais), Hard Alexandre (guitarra), André Carvalho (baixo) e Johnny Moreira (bateria), o Madgator impressiona pela musicalidade apresentada. Dá para destacar um a um, já que todos chegam fácil ao limite do virtuosismo (o vocalista André, por exemplo, é sensacional!)
E se engana quem pensa que se trata de uma banda iniciante, já que a banda surgiu no inicio dos anos 90 – na época com o nome de Alligator. Todos os integrantes já possuíam experiência de sobra quando deram inicio a banda.
No período em que se apresentaram com esse nome, fizeram muito barulho, com fãs mais e mais interessados em conferir a performance “milimétrica” dos caras.
Quando mudaram o nome para Madgator, a banda foi logo assinando um contrato para a gravação do primeiro trabalho – os caras faziam shows cada vez mais comentados.
Mas por um capricho daqueles que foge ao controle das pessoas, os caras perderam um tempão com a gravação e produção do álbum e acabaram se separando. Cada um seguiu seu rumo nos caminhos da música.
Finalmente em 2006, através de jams sessions, o que resultou na volta dessa maravilhosa banda.
Depois disso, a banda voltou a se apresentar, tocando com ninguém menos que Richie Kotzen, Glenn Hughes, entre outros.
E agora, para nossa sorte, finalmente saiu o tão aguardado primeiro trabalho dos caras – com certeza ainda virão muitos outros!
Tudo nesse disco impressiona, desde a belíssima capa, até as 15 músicas que o compõem.
Impossível ficar indiferente a músicas como The Brave Without A Mask, Redlines, Back To The Highway. Hypnotize Her, Same Old magic. Kill Some Angels, Fome E Seca, Eternal Fire, Yellowstone, Keep Me Comin´, Shelley´s Blues, Mr. Frankestein, Take Me To The Night, Panic At The Swampo e Madgator – todas possuem peso, swing e um feeling impressionante.
Após esse brilhante debut, a tendência é que a banda caia na estrada. Se você tiver a oportunidade de ver a banda on stage, não perca, é tão bom quanto na bolachinha!
São bandas como o Madgator que nos fazem sentir orgulho de morar num país que vive um excelente momento de criatividade musical – uma pena que a maioria das pessoas ainda valorizem só o que vem de fora...

http://madgator.com.br/home/

quinta-feira, 27 de maio de 2010

MUSICA DIABLO: A BOLA DA VEZ!


Não dá para acreditar que o Musica Diablo surgiu meio que como uma brincadeira para passar o tempo entre amigos.
A banda foi formada no ABC paulista, por André NM, guitarrista e vocalista da veterana banda de Hardcore, Nitrominds, com o batera do Ação Direta e Deadfish, Marcão.
A idéia inicial era fazer um thrash metal, como era feito no passado, com riffs e solos ultra inspirados. A coisa ficou tão legal que logo André teve a idéia de chamar o Derrick Green do Sepultura para fazer um teste.
E não é que o cara topou na hora?

Depois de algumas mudanças o Musica Diablo se estabilizou com André NM (guitarra), Derrick Green (vocal), Ricardo Brigas (baixo), André Curci (guitarra) e Edu Nicolini (bateria).
Nem precisa citar que a criação dessa banda fez um enorme barulho na imprensa do mundo todo.
O resultado é o primeiro trabalho, auto intitulado, lançado pela parceria dos selos paulistas Voice Music, Die Hard, Rock Brigade e Rock Machine – lá fora saiu um pouco antes.

São 11 sons matadores, do mais puro thrash, com riffs na velocidade da luz. O trabalho de guitarras é absurdo!
Claro que existem algumas influências mais atuais, como também, algumas batidas no melhor estilo blast beats.
Quem merece destaque com certeza é Derrick Green, pois diferente daquela performance “apagada” no Sepultura, no Musica Diablo, Derrick mostra algumas influências do Hardcore, com alguns vocais mais rasgados e agressivos.
Se você ainda não conhece o Musica Diablo, não perca tempo!
Fica aqui a dica dessa grande promessa, que sem pensar muito afirmo: é o futuro do Metal
Paralelo ao Musica Diablo, o Nitrominds de André e Edu, acaba de lançar seu mais novo álbum, Kill´Emo All que nada mais é que um cd de covers para comemorar os 18 anos de banda – além da bela capa, traz versões matadoras de S.O.D., Excel, Ratos de Porão, D.R.I., entre outros.

Nitrominds

Voltando ao Musica Diablo, a banda se encontra nesse momento numa tour pela Europa, ao lado do Sepultura, atraindo um bom público e fazendo seu nome lá fora.
Sucesso ao Musica Diablo!!!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Homenagens: Porque são feitas só depois que as pessoas se vão?

Ronnie James DIO

O mundo do Metal está abalado com as grandes perdas que sofreu. Só nesse ano foram 3; Peter Steele (Type O Negative, 14 /04/2010), DIO (16/05/2010) e Paul Gray (Slipknot, 24/05/2010)
Mas com tudo isso, me veio uma duvida:
Porque as pessoas só fazem homenagens aos seus ídolos quando eles já não estão mais entre nós?
Pude ver nos últimos dias uma enxurrada de depoimentos de músicos daqui e do mundo todo – além de diversas pessoas ligadas diretamente ou indiretamente ao falecido.
Muitos podem até pensar que se trata do mais puro oportunismo – e em alguns casos é nítido como isso ocorre... mas prefiro não entrar nesses méritos para não ter brigas com ninguém...
Ronnie James DIO

Paul Gray (Slipknot)

Peter Steele (Type O Negative, Carnivore)

No caso de Paul Grey e Peter Steele, vi mais depoimentos de companheiros de banda, amigos e fãs – claro que no meio sempre tem aqueles que adoram aparecer...
Já no caso de Ronnie James DIO, a coisa tomou uma proporção gigantesca, afinal, estamos falando de um ícone do Heavy Metal.
DIO atravessou décadas à frente de bandas importantes como ELF, Rainbow, Black Sabbath (que depois se tornou Heaven and Hell), além de ter tido uma sólida e exemplar carreira com a banda que levava apenas o nome DIO.
Confesso que em mais de 28 anos que acompanho o Metal e suas vertentes, nunca vi nada parecido como quando DIO nos deixou – também não dá para se basear muito nessa teoria, já que nenhum outro ícone (Graças a Deus!) havia nos deixado até então...
Não me canso de ler sobre a bondade, generosidade e amabilidade de DIO para com seus fãs e amigos. Não há sequer um só depoimento contrário sobre sua bondade – não sou contra isso, pelo contrário, confesso ter me emocionado com pelo menos 3 ou mais desses depoimentos.
Renegar o valor de DIO seria renegar as minhas origens... músicas como The Last In Line e Holy Diver me acompanham desde minha infância – sim, posso dizer que elas são parte da “trilha sonora da minha vida”! (sem contar a belíssima Stars do projeto Hear’ N’ Aid... mas aí já é outra história...)
Se em estatura, era conhecido como “baixinho”, Ronnie era um gigante com sua voz maravilhosa, melódica, potente e agressiva, e para minha surpresa, um gigante também em bondade.
Ao contrário da maioria que tem se manifestado, não o conheci pessoalmente, mas após ler e ouvir tantas histórias sobre seu caráter, fica aqui a grande indagação:
PORQUE AS PESSOAS SÓ PRESTAM HOMENAGENS QUANDO A PESSOA SE FOI?
Se todo mundo sabia sobre sua batalha contra o câncer em mais de 6 meses, porque só agora todas essas homenagens?
Inclusive, fica aqui essa pergunta com relação aos “ídolos ainda vivos”. Se você admira uma pessoa, sabe sobre o seu valor, porque não prestar uma homenagem a ele?
Tenha certeza que ela será bem aceita!
Quanto ao grande DIO, prefiro acreditar que ele está num outro nível e está vendo o quanto é amado!
Afinal, não dá pra dizer que ele morreu... Dio era um elfo e elfos não morrem, certo!?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

QUEENSRYCHE – Os 20 anos de Empire


Após a bem sucedida obra prima do Metal, Operation: Mindcrime, será que a banda imaginava que seu próximo álbum faria ainda mais sucesso?
Sim, porque Operation Mindcrime apesar de clássico, ainda reside no underground, por ser um álbum conceitual e mais difícil de assimilar.

Lançado em 21 de agosto de 1990, Empire não só alcançou Operation Mindcrime, como foi além, emplacando hits e tornando a banda popular mundo afora.
Quem não se lembra de Silent Lucidity sendo exibida à exaustão na recém chegada MTV do Brasil?

Produzido por Petter Collins, com o auxilio de James Barton e Paul Northfield, Empire trazia arranjos do conceituado maestro Michael Kamen, o que deu charme todo especial no trabalho do quinteto de Seattle.

A simples capa de Empire, escondia seu brilhante conteúdo que trazia músicas maravilhosas como Best I Can, The Thin Line, Jet City Woman, Della Brown, Another Rainy Night (Without You), Empire, Resistance, Silent Lucidity, Hand On Heart, One And Only e Anybody Listening?, certamente um álbum nota 10! (ai, se eu fizesse review nessa época... com certeza daria nota máxima para Empire...)

Guitarras cristalinas, bateria pesada e ao mesmo tempo limpa, baixo destacado, cheio de nuances e vocais (e backings) beirando a perfeição... tudo isso você encontra em Empire!

Geoff Tate (vocais), Chris DeGarmo (guitarra e backing vocals), Michael Wilton (guitarra e backing vocals), Eddie Jackson (baixo e backing vocals) e Scott Rockenfield (bateria) acertaram a mão ao criarem um dos melhores álbuns dos anos 90! (e de todos os tempos!)
Será que eles realmente imaginavam que Silent Lucidity saltaria para as paradas da Billborad Hot 100 (nono lugar!) e Mainstream Rock Tracks (primeiro lugar!), fazendo com que Empire chegasse a disco de platina tripla?

Não tão diferente assim do anterior, se você prestar atenção, verá (ouvirá!) que Empire tem lá seu lado conceitual, com Jet City Woman, Della Brown e Another Rainy Night (Without You), com efeitos de áudio interligados.

O Brasil foi “abençoado” na segunda edição do Rock In Rio II, já que a banda veio na tour de Empire, e quem viu garante que foi a melhor (e última!) fase do Queensryche.
O show foi transmitido pela “entendida” Rede Globo, que creditou o guitarrista (e principal compositor do Queensryche) Chris DeGarmo como “Chris Te Gramo”... Patético!

Circula por aí um bootleg dessa lendária apresentação (eles tocaram no mesmo dia que Sepultura, Megadeth, Judas Priest e Guns N’ Roses), que não conferiu pode ter essa segunda chance através do DVD piratinha...

Em junho de 2003, uma nova versão de Empire foi lançada pela EMI, com direito a faixas bônus; as inéditas Last Time In Paris, Dirty Lil Secret e a cover Scarborough Fair (Simon & Garfunkel)
Empire marca o fim de uma era no Queensryche; A mesma formação ainda durou mais 2 álbuns, o bom Promised Land (1994) e o fraco Hear In The Now Frontier (1997), mas ambos não chegam nem aos pés do que foi feito de Empire para trás.
Em 1999 Chris DeGarmoa abandonou a banda e foi tocar ao lado de Jerry Cantrell (que havia parado com o Alice In Chais). Geoff Tate misteriosamente perdeu seu alcance vocal após Empire, rateando cada vez que forçava nos agudos.
Cris DeGarmo:

Depois disso a banda meio que “ressuscitou” com Operation: Mindcrime II, mas além de não chegar nem perto dos seus dias de glória, fica para uma próxima história...
Incrível como já se passaram 20 anos e Empire soa tão atual! Hoje a banda está próxima de completar 30 anos e digamos que vive de uma carreira regular, sobrevivendo de seu glorioso passado.
Quem vai a um show dos caras, encontra de todo o tipo de gente: De “trintões” (quarentões!) a adolescentes (sim, eles também vão aos montes aos shows da banda!)
Em 2008, o vocalista Geoff Tate, disse a seguinte frase (no show de São Paulo, no Credicard Hall) antes de apresentar Silent Lucidity:
“Essa próxima música com certeza embalou muitos amores, inclusive, muitos de vocês presentes aqui nessa noite, foram feitos ao som dessa canção...”
E ele não estava errado!
Empire Single:

Jet City Woman Single:

quarta-feira, 12 de maio de 2010

ANDREAS KISSER: Hubris I & II é lançado no Brasil


Originalmente lançado em 2009, o primeiro álbum solo do guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, está sendo lançado agora no Brasil.

Lá fora o material saiu pela holandesa Mascot Records e vem embalado num belíssimo digipack – foi a versão que tivemos acesso, entregue pelo próprio guitarrista.
Acredito que a versão recém lançada por aqui, venha no mesmo formato.

O trabalho é duplo e traz dois repertórios completamente diferentes e inusitados.
“I” é um pouco mais pesado e traz músicas como Protest, Eu Humano (que lembra bastante Titãs), The Forum, Virgulândia, entre outras, num total de 10 faixas, repletas de participações especiais como Jean Dollabella (Sepultura), Zé Ramalho, Happin Hood, Henrique Portugal (Skank), Theo Verneck, entre outros.

Como dá pra perceber, Hubris I & II é totalmente oposto do que Andreas faz no Sepultura – concordo no sentido de que nem teria motivos para ser igual, já que se fosse pra fazer o mesmo som, que concentrasse no Sepultura e lançasse isso por lá...

A parte “II” é totalmente acústica e traz um som mais na experimental.
São onze sons, na linha da instrumental Kaiowas (presente em Chaos A.D. do Sepultura) com muito da cultura brasileira – o instrumental é muito bem feito, com bastante violão e muita percussão.

A última faixa é a mais inusitada; O Mais Querido nada mais é do que uma homenagem que Andreas fez para o nosso glorioso Tricolor do Morumbi, cantada por um repentista –todo mundo sabe o quanto Andreas Kisser é fanático pelo SPFC!
Assim como em “I”, “II” também traz participações como João Barone e Bi Ribeiro (Paralamas do Sucesso), entre outros.
Em Hubris I & II, Andreas Kisser mostrou toda sua versatilidade, provando estar muito além da distorção de seu grupo famoso.

Se você consegue apreciar música independente de rótulos, vai na fé!
Agora, se você é dos radicais, passe longe, pois como foi dito, Hubris I & II está anos luz de ser como o Sepultura!

terça-feira, 11 de maio de 2010

ANTHRAX: A volta de Joey Belladonna (mais uma vez!)


O que para muitos parecia impossível, acaba de ser anunciado: Joey Belladonna retornou ao Anthrax.
O anuncio foi feito através do Twitter da banda e pegou todos de supresa.
Desde que deixou a banda, após a tour de reunião, o Anthrax viveu momentos de incerteza, quando recrutou o desconhecido Dan Nelson e viveu momentos de agonia (e quase terminou!)

A verdade é que desde o retorno (o primeiro) de Belladonna, que eles anunciavam a gravação de um álbum de inéditas com a clássica formação. Mas aí, parece que Scott Ian e Charlie Benante entraram em atritos com Joey Belladonna e Dan Spitz e os caras “vazaram” mais uma vez...

Para muitos, boa parte do álbum já havia sido gravado ainda com Belladonna. Mas aí, assim que encontraram Dan Nelson, desmentiram, dizendo que esse álbum foi composto em conjunto com Nelson – álbum que seria chamado de Worship Music.

O que rolou a seguir foi uma lambança e um dos maiores fiascos da história do Metal, com Nelson sendo despedido (rola uma briga feia na justiça, entre ele e a banda até hoje) e para disfarçar, chamaram John Bush de volta – que não se mostrou muito afim, mas... pela grana que ia rolar com a tour Big Four (Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax) aceitou de boa.

Mais uma vez, disseram que Worship Music poderia sair, dessa vez com os vocais de Bush.
Ontem, a banda pegou a todos de surpresa ao anunciar que Joey Belladonna estava de volta!

Em 2008 o cara esteve por aqui, num show, no Manifesto, tocando para mais ou menos 150 pessoas (!)

Apesar de ter sido um sonho ver o “velho índio” tocando os clássicos do Anthrax de pertinho, a banda que o acompanhava, era péssima. Pelo lado vocal, que era o que interessava, Joey arrebentou, cantando como em seus tempos de glória!
Desse show trago algumas lembranças incríveis; Como fiquei encostado no palco do Manifesto, fiz backing vocals em váááários sons (que ele direcionava o já característico microfone para essa finalidade) como Caught In A Mosh, Medusa, N.F.L., entre outras.

Além de conhecer o cara e ter todos os meus cd’s do Anthrax autografados, presenciei uma das cenas mais bizarras e engraçadas de todos os tempos:
O merchandising de Joey trazia camisetas e cd’s.
Quando vi o preço dos cd’s, R$ 16, na hora me empolguei (assim como a maioria que ficou após o show) e pedi o primeiro álbum dele, solo.
Ele perguntou quem mais ia querer, e enquanto ele abaixava para pegar os cd’s numa mala, estilo sacoleiro, todos entregavam notas de R$50 e R$20, quando, para nosso espanto, o cd era uma cópia em CDR, no maior estilo “Pirata de camelô”.
Falei que aquilo era pirataria e ele sem perder a pose disse: “eu posso fazer isso, os cd’s são meus, estão em meu direito legal” e na maior cara de pau, assinou os cd’s com uma caneta dourada, como se fosse um digipack limitado de luxo... bizarro!(a capa parecia ter sido cortada por uma criança com aquelas tesouras sem ponta...rs)
Veja a foto dessa “preciosidade” abaixo:

Voltando ao Anthrax, tomara que as “feridas” cicatrizem e a banda possa mandar bem por muitos e muitos anos, já que Anthrax com Joey Belladonna no Brasil é algo mais do que esperado em anos!
Vi a banda com John Bush em 2005 e confesso ser divido com relação aos dois, já que AMO as duas fases em que eles estiveram à frente do Anthrax.
(Anthrax com Belladonna:)

(Anthrax com John Bush:)

E para os mais saudosos, fãs da primeira fase da banda, quando o vocalista era Neil Turbin, esse ano teremos um grande clássico relançado em cd pela parceria Voice Music, Rock Brigade, Die Hard e Paranoid records: Fistfull Of Metal será relançado, remasterizado, com um encarte inédito!
Agora deixo aqui duas perguntas:
1-Quanto tempo vai durar essa reunião com Joey?
2-Finalmente teremos Worship Music lançado? (dessa vez com ele nos vocais !)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

OBITUARY: O que falar de uma banda quando se é fanático por ela!?


Desde que retornou à ativa que a banda americana Obituary vem nos brindando com excelentes álbuns Frozen In Time (2005), Xecutioner’s Return (2007) e Darkest Day (2009). Também foram lançados os DVD’s Frozen Alive (2006) e Live Xecution – Party San (2009) e o projeto dos irmãos John e Donald, Tardy Brothers, que em 2009 lançou seu primeiro álbum, o maravilhoso Bloodline – que diferente do Obituary, incorpora algumas influências de Metal clássico e outros estilos como Thrash.

Nossa, quanto tempo passou desde que vi a banda pela primeira vez. Era um anuncio da revista Rock Brigade, que falava do lançamento simultâneo do primeiro álbum de “uma promissora banda de Death Metal, que poderia ser considerado o filho mais novo do então soberano Death” – o anuncio falava do clássico Slowly We Rot, em 1989.


Meu interesse foi imediato e desde então, sempre acompanhei a banda ao longo de seus maravilhosos lançamentos, que depois vieram representados por Cause Of Death (1990), The End Complete (1992), World Demise (1994), Back From The Dead (1997) e o ao vivo Dead (1998).

Depois disso a banda entrou em estado de hibernação, até voltar com os excelentes álbuns citados no inicio desse post...
O Obituary já veio ao Brasil 3 vezes (2007, 2008 e 2009) – graças ao grande amigo Edú Lane (dono da produtora Tumba e batera do Nervochaos)
Acompanhei todas as passagens por São Paulo e é difícil dizer qual delas me agradou mais (talvez a primeira tenha um gostinho mais especial, já que até então, sempre sonhei em ver o Obituary ao vivo!)

No fim do ano passado, realizei uma entrevista com os irmãos John e Donald, para a Rock Brigade (Ed.# 264) e nessa conversa pude tirar todas as dúvidas e curiosidades sobre essa lenda do Death Metal – essa é a melhor parte quando se trabalha com isso.

O papo foi muito legal, embora tivesse falado com eles nos dois anos anteriores, nessa última passagem senti que os caras não tinham aquele pose de caras sérios, fechados, pois dessa vez eles estavam à vontade para falar sobre tudo o que envolve a banda. Eu e meu parceiro Társis Marim passamos mais de duas horas conversando com os irmãos, até chegaram os outros integrantes (Trevor Peres, Ralph Santolla e Frank Watkins), que acabaram participando da conversa.

No fim do papo, Trevor nos presenteou com seu molho barbecue (T-Bone Riblicious) que ele lançou nos EUA – além de palhetas dele e do baixista Frank.
Donald se despediu pedindo que eu fosse até o backstage no dia seguinte, no Hangar 110, onde rolou o show.
Ao chegar na casa, dou de cara com Trevor que disse para que eu ficasse à vontade, no backstage.
Logo em seguida chegaram Donald e John, que me ofereceram bebidas, comida e disseram que eu tinha livre acesso por ali – inclusive se quisesse fotografar do palco.
O show dos caras rolou com a mesma garra e energia de sempre. É muito bom ver essa banda ao vivo!

Ao término, Donald veio em direção, já no backstage e me presenteou com uma baqueta usada no show. Depois parou e ficou falando sobre como é onde ele mora, na Florida – disse que recolhe os gatos abandonados nas ruas (que quando capturados pela
prefeitura local, são sacrificados), contabilizando mais de 40 gatos em casa...

Antes que os caras se dispersassem, John me chamou e pediu que eu tirasse fotos da banda reunida no camarim – uma dessas fotos ilustra a minha entrevista com a banda na revista Rock Brigade (Ed. #264)

Me despedi dos caras e depois disso, sempre falo com Donald e John por e-mail.
A expectativa é que esse ano eles voltem com o projeto solo Tardy Brothers. Não importa, podem vir com o projeto, ou com o Obituary.

O melhor de tudo é que além de poder ver uma das minhas bandas preferidas, ainda me dou ao luxo de ter virado amigo dos caras!
Longa vida ao Obituary!